13 de maio e o fim da escravidão

13 de maio de 2014
Os escravos não esperaram passivamente pela sua libertação! O processo que culminou no fim da escravidão no Brasil, em 13 de maio de 1888, contou com o importante papel dos abolicionistas, dentre eles os negros Luiz Gama (poeta), o engenheiro André Rebouças, o escritor José do Patrocínio, o geógrafo Teodoro Sampaio, entre outros intelectuais. Mas também contou com a luta dos próprios escravos, que intensificaram as fugas, as múltiplas táticas de resistência à escravidão, a formação de quilombos e os atos de rebeldia cotidiana para além dos comandos e lideranças abolicionistas, principalmente nas décadas que antecederam a abolição. Ademais, a abolição significou a libertação da economia brasileira dos entraves que emperravam seu desenvolvimento. Por isso, escreve o professor José de Souza Martins: “A noção de liberdade que comandou a Abolição foi a noção compartilhada pela burguesia e não a noção de liberdade que tinha sentido para o escravo. Por isso, o escravo libertado caiu na indigência e na degradação, porque o que importava salvar não era a pessoa do cativo, mas sim o capital. Foi o fazendeiro quem se liberou do escravo e não o escravo quem se liberou do fazendeiro”.  MARTINS, J. de S. Cativeiro da Terra. São Paulo: Hucitec, 1990. P.110  Cf. FLORIDO, J.(Ed.) Coleção: Brasil 500 Anos  São Paulo: Ed. Nova Cultural, 1999 P.557)

Núcleo de Pesquisa Museu Afro Brasil



 

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