A memória do objeto: A história das obras no Museu Afro Brasil

15 de fevereiro de 2017

Aos museus é delegado o papel de preservar toda a manifestação cultural – artística, histórica, etnográfica e religiosa - consideradas representativas para a memória de um grupo social. Assim, não basta apenas proteger fisicamente o seu acervo; é importante contextualizá-lo procurando conhecer sua história, sua produção e verificar as diversas formas de como foram utilizados.

RUBEM VALENTIM Sem título 1989 Serigrafia sobre papelUma das atividades da equipe de documentação museológica, com a colaboração dos demais núcleos do museu, é o registro da participação das obras de seu acervo em diversas ações e eventos a partir do momento que passaram a integrar o seu acervo. 

Entre as diversas obras do acervo do Museu Afro Brasil, a serigrafia Sem título de 1989 produzida por Rubem Valentim (saiba mais sobre o artista aqui), possui uma trajetória interessante dentro da instituição. A gravura faz parte do acervo da instituição desde o dia da sua inauguração, em 24 de outubro de 2004, vinda da coleção particular de Emanoel Araujo. Em 2009, quando a instituição passou a ser gerida por uma Organização Social de Cultura, a obra foi doada à Secretaria de Cultura do Estado de São Paulo.

A serigrafia participou da exposição inaugural do Museu Afro Brasil, a Museu Afro Brasil: Um conceito em perspectiva" (no ano de 2004) e a respectiva publicação (em 2006) e mais duas exposições temporárias 1ª “Elos da Lusofonia”, (de abril a agosto de 2011) e “África e Africanismo: Arte Tradicional e Contemporânea” (de setembro de 2012 a março de 2013).

Das exposições itinerantes no interior do estado de São Paulo (uma parceria entre o a instituição e o Sistema Estadual de Museus), a obra participou de: 1ª Emblemas Afro Baiano de Rubem Valentim do Museu Afro Brasil”, realizadas no Museu de Arte Popular – Centro Cultural Diadema (2010); 2ª “Serigrafias de Rubem Valentim” - Museu de Arte de Ribeirão Preto  – MARP (2010); 3ª“Emblemas afro brasileiros  de Rubem Valentim” - Memorial Rezende Barbosa em Assis (2011); 4ª “Maneira Negra: A Gravura no Museu Afro Brasil” -  Casa de Cultura Marcello Grassmann em São Simão( em 2012). Além destas, a obra esteve presente na exposição “Emblemas e Signos de Rubem Valentim e José Adário” , na Unidade do SESC em Catanduva, SP (entre 2015-2016)

Em 2007, foi exposta na IV Bienal de Valência, na Espanha “Encuentro entre dos Mares”, numa parceria entre a Fundación de las Artes – Comunidad Valenciana e a Fundação Bienal de São Paulo. Foi exibida no módulo  “África/ Américas. Encuentros Convergentes, Ancestralidade, Contemporaneidad”

Este acompanhamento segue incorporando novas informações a cada dia, pois há sempre novas informações a serem acrescentadas quando nos deparamos com os arquivos sobre a história do Museu Afro Brasil. 

  

 



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O Museu está aberto o ano todo, com exceção das seguintes datas:

  • 24 e 25 de dezembro
  • 31 de dezembro
  • 1º de janeiro