Museu Afro Brasil disponibiliza digitalmente importantes obras de arte de seu acervo em parceria com Google Cultural Institute

21 de janeiro de 2016
A partir das 8h de hoje, 21 de janeiro de 2016, mais de 100 obras da coleção do Museu Afro Brasil, instituição da Secretaria da Cultura do Estado de São Paulo, poderão ser vistas por milhões de pessoas em todo o mundo. Isto somente é possível através da parceria realizada com o Google Cultural Institute. 

Alguém que vive em qualquer lugar do mundo poderá agora visitar o Museu Afro Brasil através do Street View, podendo movimentar-se virtualmente dentro do museu e através de suas exposições, podendo inclusive selecionar alguma obra do seu interesse, que esteja disponível e com apenas um clique descobrir muito mais.


O equipamento “trolley” especialmente desenvolvido para o Street View capturou imagens em 360 graus de coleções pré-selecionadas, um trabalho conjunto entre as duas instituições, permitindo uma navegação tranquila em aproximadamente 10 mil m2 de área expositiva, especialmente as dedicadas às exposições temporárias e à exposição de longa duração, que ocupam os 3 pisos do Pavilhão Padre Manoel da Nóbrega, do arquiteto Oscar Niemeyer, dentro do Parque Ibirapuera, em São Paulo.

Algumas exposições temporárias que já estiveram em exibição passaram por uma curadoria especial para continuar disponíveis virtualmente, podendo ser vistas a qualquer hora, como é o caso de “Espírito da África - Os reis africanos” que exibe fotografias de Alfred Weidinger, o conhecido fotógrafo austríaco especializado em África, que buscou os remanescentes das monarquias dos maiores reinados africanos. 

Além dela, outras Exposições Virtuais poderão ser apreciadas com o tempo e a atenção que merecem, como “Arte, Adorno, Design e Tecnologia no Tempo da Escravidão”, uma exposição temporária que ficou em exibição por mais de 2 anos devido ao seu grande sucesso de público e ganhou nova montagem no Dia da Consciência Negra de 2015. Agora a mostra poderá ser apreciada online por qualquer visitante a qualquer momento.

A mostra é composta por objetos de ofícios urbanos e rurais, muitos deles usados em fazendas e engenhos de açúcar, formando um conjunto que realça as contribuições dos negros para a ciência e a tecnologia no Brasil, como mesas de lapidação, moendas de milho, forjas de ferreiro, prensas de folha de tabaco e outros objetos dos séculos XVIII e XIX.

“O Banzo, o Amor e a Cozinha de casa”, uma mostra individual do artista Sidney Amaral é outra exposição virtual que está disponível e que venceu o Prêmio Funarte de Arte Negra 2012.
Além, claro, do próprio acervo do “Museu Afro Brasil”, que ganhou destaque nas galerias virtuais do Google Cultural Institute.

“É grande a importância para o Museu Afro Brasil, a ampliação do acesso a essas coleções que esta tecnologia permite. É incrível poder levar a qualquer pessoa, onde quer que ela esteja, a qualquer hora, com apenas alguns cliques, usando a internet, obras e coleções de tamanha relevância para a cultura brasileira.”, comenta Natalia Moriyama, Coordenadora de Desenvolvimento Institucional do Museu Afro Brasil.

As duas instituições ainda tem muito trabalho conjunto pela frente e promete novidades ainda para 2016.

Sobre o Museu Afro Brasil
Inaugurado em 2004, a partir da coleção particular do fundador e atual Diretor Executivo Curatorial Emanoel Araujo, o Museu Afro Brasil construiu, ao longo de 11 anos, uma trajetória de contribuições decisivas para a valorização do universo cultural brasileiro ao revelar a inventividade e ousadia de artistas brasileiros e internacionais, desde o século XVIII até a contemporaneidade.

O Museu Afro Brasil é uma instituição pública, subordinada à Secretaria de Estado da Cultura de São Paulo e administrado pela Associação Museu Afro Brasil - Organização Social de Cultura. Ele conserva, em 11 mil m2 um acervo com mais de 6 mil obras, entre pinturas, esculturas, gravuras, fotografias, documentos e peças etnológicas, de autores brasileiros e estrangeiros, produzidos entre o século XVIII e os dias de hoje. O acervo abarca diversos aspectos dos universos culturais africanos e afro-brasileiros, abordando temas como a religião, o trabalho, a arte, a escravidão, entre outros temas ao registrar a trajetória histórica e as influências africanas na construção da sociedade brasileira.

Sobre o Google Cultural Institute
O Google Cultural Institute e seus parceiros estão disponibilizando tesouros culturais do mundo na ponta dos dedos dos usuários de internet e construindo ferramentas que permitem que o setor cultural compartilhe online mais do seu patrimônio diversificado.

O Google Cultural Institute realizou parcerias com mais de 1000 instituições fornecendo uma plataforma total de 6 milhões de fotos, videos, manuscritos e outros documentos de arte, cultura e história.

SERVIÇO:
Google Cultural Institute


 



BUSCA

O Museu está aberto o ano todo, com exceção das seguintes datas:

  • 24 e 25 de dezembro
  • 31 de dezembro
  • 1º de janeiro